segunda-feira, 28 de março de 2011

Malboro Light Maço

Notas dissonantes e solitárias se envolvem de silêncio e tempo. Xixi enche bexiga cheia. Uma valsa nos pés. Ouvidos olvidados de vez. Vento nas mãos para refrescar, palavras na cabeça para fugir. Um cemitério de pianos roubados a se visitar...
Gut Gut Gut...
Dor de garganta e catarro...
Tá caro... o cigarro... Paro? Tá caro. Não paro. Paro? Não paro! Paro ou não paro?
"Tá na cara", ele escancara.
(Escarro)
Mora na... Morra na...
(cuspo)
Musgo no refrigerador! É o sinismo do catarro. O sarro do cigarro. O trago da cisma. O sinistro da garra. O esmo da gana. O mesmo da trama. É o drama, é o gesto, o credo e a cria. É a CIA, é a C&A, é a cia.
É a cia.
É a falta de brio. E o cio é o seu (Bombril)! Senhas. Senhas! Senhas, SENHAS! Senhas para todos os maços, para todas as moças, para todas as marcas! Para a C&A.
Fumando nuvens carregadas de trovões. Relampejando tosses. Vício possesso. Caro fumo passageiro; passagem caridosa ao viciado. Fumante dos passos escassos, dos queridos caretas picados. Das picas pisadas dos filmes, apenas carretas idas, nunca mais voltadas.
E ainda a vontade de mijar.

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