Tira o sono do guri o Banco Imobiliário
Fica acordado até mais tarde rodando pelo cenário
Ele não quer dormir, quer ficar milionário
E quando o outro abre falência, o guri pula e sai do armário
Se põe na cama, feliz e cansado
Agora é um dormente privilegiado
Possui quase que um mundo em menos de um metro quadrado
Mas esqueceu que o tabuleiro está de volta na caixa, guardado
O guri acorda e surpreende a vida nua
Ela não grita, esfrega o sexo e diz que é sua
Chocado, engole a verdade crua
Não é mais rico nem guri, está no olho da rua
Matou dois gatos pra roubar o lugar na sarjeta
Esfaquiou um viajante e passou a morar na maleta
Pelo loft no sul, chegou a espetar uma jugular com sua caneta
E, disputando a área verde com o vizinho, cedeu: Tudo bem, mêta!
Tira o sono do guri o banco imobiliário
Fica acordado até mais tarde rodando pelo cenário
Ele não quer dormir, quer ficar milionário
E quando o outro abre falência, o guri pula e sai do armário.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário