domingo, 21 de dezembro de 2008

Pêra Voadora

Lá estava o ovo, o ovo se partia e descascava.
De dentro de ovo sangrava amarelo e branco, clara e gema.
Ali perto uma semente jazia sobre as raízes lambendo chão comum.
Raiz, gema e clara. Eu, amarelo e branco.
E a semente acordou, germinou, fez nascer, continuou a crescer.
Pequena, média, gigante, colossalmente descomunal árvore vidrava o mundo.
Em um dos galhos, amarelo e branco floresceram.
A flor mudou e murchou.
Uma pêra cresceu e amadurou.
Quando estava pronta destacou, saiu, se jogou, caiu.
Não bateu.
Bateu asas.
Voôu.

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